Correlação entre inteligência emocional e desempenho matemático em estudantes universitários

Resumo

O desconhecimento da componente emocional nos processos de ensino e a falta de estratégias eficazes de regulação emocional nos universitários conduzem a situações de stress, ansiedade, medo e emoções negativas, que em muitos casos se tornam responsáveis pelo baixo rendimento e abandono académico. Nos últimos anos, o papel da inteligência emocional no desempenho matemático de alunos do ensino fundamental tem sido investigado. No entanto, pouco tem sido investigado sobre o seu papel no desempenho de estudantes universitários. O objetivo deste trabalho é determinar a existência de uma correlação estatística entre o coeficiente de inteligência emocional e o desempenho matemático numérico-operativo de uma amostra de alunos matriculados no curso de nivelamento em matemática básica da Universidade Nacional da Colômbia, durante o primeiro semestre do ano de 2021. A pesquisa foi realizada virtualmente com uma amostra de 73 alunos do primeiro semestre da Universidade Nacional da Colômbia. A amostragem utilizada foi uma amostragem por conveniência. Foram aplicados questionários de inteligência emocional e desempenho matemático numérico-operativo regulamentados para a Colômbia e analisados os dados obtidos com o software estatístico RStudio. De acordo com os resultados obtidos, não há correlação entre o desempenho matemático numérico-operatório e o coeficiente de inteligência emocional da população estudada. Vale destacar a necessidade de continuar investigando o papel da inteligência emocional nos processos acadêmicos, pois, em nível geral, favorece o desempenho acadêmico e a qualidade de vida.