Competências investigativas em crianças do ensino básico numa escola pública de El Salvador
Main Article Content
Resumo
O estudo analisou as competências de investigação em alunos do quinto ano de uma escola pública em El Salvador, onde persistem limitações estruturais, metodológicas e materiais que restringem o desenvolvimento do pensamento científico. O objetivo foi diagnosticar pontos fortes e fracos nas dimensões cognitivas, procedimentais e comunicativas dessas competências. Foi aplicada uma abordagem mista com 27 alunos e dois professores, utilizando testes diagnósticos, grupos focais e entrevistas. Os dados quantitativos foram analisados utilizando o software JASP (teste t), e os qualitativos foram triangulados para validar os resultados. Foi identificada uma atitude favorável à investigação (56% associou-a a "fazer perguntas"), embora com dificuldades na formulação de hipóteses e na análise dos resultados. Não houve diferenças significativas por gênero (t = -0,003; p = 0,998). As vozes dos professores evidenciaram currículos descontextualizados, falta de recursos e pouca participação familiar. Conclui-se que fomentar competências investigativas requer transformar a abordagem pedagógica a partir de uma perspectiva crítica, superando práticas reprodutivas e promovendo experiências escolares com sentido. A equidade de gênero observada apresenta oportunidades para projetar intervenções inclusivas que fortaleçam não apenas as habilidades científicas, mas também a formação de cidadãos reflexivos desde a infância.
Downloads
Article Details

Este trabalho encontra-se publicado com a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.
Referências
Ballesteros-Ballesteros, V., & Gallego-Torres, A. P. (2022). De la alfabetización científica a la comprensión pública de la ciencia. Trilogía Ciencia, Tecnología, Sociedad, 14(26), 19-33. https://doi.org/10.22430/21457778.1855
Briceño, T. (2009). El paradigma científico y su fundamento en la obra de Thomas Kuhn. Tiempo y Espacio, 18(58), 15-27. https://ve.scielo.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1315-94962009000200006
Bunge, M. (2001). La ciencia: Su método y su filosofía (Ed. corregida y aumentada, 4.ª ed.). Buenos Aires: Editorial Sudamericana
Gopnik, A., & Meltzoff, A. N. (1998). Words, thoughts, and theories. MIT Press.
Morales, M., Ortiz-Mallegas, S., & López, V. (2022). Violencia escolar, infancia y pobreza: Perspectivas de estudiantes de educación primaria. Pensamiento Educativo. Revista de Investigación Educacional Latinoamericana, 59(1), 1-17. https://doi.org/10.7764/PEL.59.1.2022.2
Moreno, J. (2005). Habilidades investigativas en la educación superior universitaria de Colombia. Revista de Investigación, 29(58), 101-123. https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/8331420.pdf
Paolini, C. I., Oiberman, A., & Mansilla, M. (2017). Desarrollo cognitivo en la primera infancia: Influencia de los factores de riesgo biológicos y ambientales. En Subjetividad y procesos cognitivos (pp. 162-183). Universidad de Buenos Aires.
Puche Navarro, R. (2000). Formación de herramientas científicas en el niño pequeño. Arango Editores.
Sánchez-Castaño, J. A., Castaño-Mejía, O. J., & Tamayo-Alzate, O. E. (2015). La argumentación metacognitiva en el aula de ciencias. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 13(2), 1153-1168.
Sosa, A. (2022). La escuela transformadora que queremos en El Salvador. Ciencia, Cultura y Sociedad, 7(2), 23-39. https://portal.amelica.org/ameli/journal/628/6283432009/6283432009.pdf